Slow Travel: filosofia que diferencia turistas de viajantes
Existem diversos tipos de viajante. Enquanto alguns preferem visitar o maior número possível de lugares em uma mesma viagem, privilegiando apenas conhecer os pontos mais famosos, há aqueles que preferem aproveitar ao máximo o que cada destino tem a oferecer, sem pressa. Quem faz parte desse grupo adota uma filosofia conhecida como Slow Travel.
O que é o Slow Travel?
É um movimento que segue a linha do Slow Food, ação que defende a prática de se fazer refeições mais calmas, dedicando o momento para sentir aromas, texturas e sabores de cada prato.
Como um alimento a ser saboreado, assim deve ser vivenciada cada viagem. A ideia é ir bem além dos pontos considerados “obrigatórios” a todo turista. O viajante que pratica o slow travel dedica-se a desbravar a cidade a pé e a se perder entre as ruas, sem mapas nem GPS. Ele entra em contato com a cultura do local, observando os moradores e, claro, se propõe a experimentar a culinária típica.
Conheça algumas atitudes que fazem parte desta filosofia.
Menos é mais
A ideia aqui é fugir de maratonas, do tipo em que se conhece várias cidades de uma vez. Com um roteiro mais enxuto, é possível aproveitar melhor o que cada destino tem a oferecer.
Longe de hotel
Em vez de se hospedar em hotéis, uma boa alternativa é alugar um apartamento e se sentir como um morador local. Assim, além de ter mais liberdade, poderá fazer compras nos mercados locais e cozinhar quando desejar. E ainda vai economizar.
Transporte público
Outra forma de gastar menos e conhecer mais dos costumes locais é usar os transportes públicos. Especialmente se você for visitar países da Europa, essa é ótima opção, uma vez que são muito mais eficientes do que estamos acostumados.
Roteiro aberto
Você não precisa ter um roteiro todo definido do que vai fazer em cada dia da viagem. Deixe o guia de lado e tenha um dia livre, sem compromissos. Vale ficar em um parque ouvindo música ou lendo um livro, sair sem rumo ou apenas descansar. A ideia é fazer tudo ao seu tempo e deixar as obrigações para quando voltar à rotina.
Novas amizades
Esteja aberto a novas amizades. Quer forma melhor de conhecer mais sobre um lugar do que conversando com moradores? Esqueça o celular um pouco e olhe as pessoas ao seu redor. Um sorriso pode ser o início de uma prazerosa conversa.
Sem obrigações
Não existe essa ideia de “não pode deixar de visitar tal lugar”. Por exemplo: se você não é do tipo que gosta de museus e não se identifica com as exposições, não há por que visitá-los só para contar às pessoas. Dedique o tempo que tem na cidade para visitar aquilo que combina com o seu perfil e estilo e, de fato, fará com que essa seja uma experiência enriquecedora.
Alimente-se como os locais
Por fim, a dica em relação à comida: nada de lanchar em redes de fast food que você encontra em qualquer aeroporto. A ideia é ir a restaurantes locais, especialmente àqueles que privilegiam ingredientes da região e retratam o que há de melhor naquela cultura. Fuja dos estabelecimentos que se encontram perto dos cartões-postais mais visitados, pois eles costumam ser caros e pouco apetitosos.
O que acha de experimentar esse tipo de vivência e ser muito mais que um simples turista na sua próxima viagem?