Glúten: 8 coisas que você precisa saber antes de tirá-lo da dieta
Você conhece algum componente dos rótulos de alimentos mais falado do que o glúten? Pois é, presente na maioria dos industrializados, essa proteína tem ficado famosa à medida em que seu consumo tem sido associado ao ganho de peso e, logo, sua retirada da dieta é vista como uma das estratégias mais indicadas para perder quilos. Mas, por trás dessa lógica simplista e bem questionável, existe um tanto de informações importantes e que você, de fato, deve saber sobre o glúten. Vamos a elas.
8 coisas que você precisa saber sobre o glúten
1. Glúten não é carboidrato
De tanto ser considerado o vilão da balança, muita gente acha que glúten é carboidrato. Mas não é. O glúten – ou “cola”, em latim – é a proteína presente naturalmente em cereais como o trigo, a cevada e o centeio. Entre as suas funções, ele é responsável por proporcionar elasticidade às massas, ajudando-as a crescer, a manter o seu formato e a deixá-las mais macias. Resultado disso é que o glúten está em grande parte dos alimentos produzidos e consumidos no dia a dia, assim como pães, bolos, massas, biscoitos, cereais, pizzas, empanados e molhos, entre outros.
2. Só 1% da população é celíaca
Dados da Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil – Fenacelbra mostram que cerca de 1% da população mundial é celíaca, isto é, não pode consumir glúten sob hipótese nenhuma.
3. Doença celíaca é autoimune
A doença celíaca é uma doença autoimune, isto é, leva o nosso organismo a produzir um ataque contra si próprio. Nesse caso, o corpo provoca um processo inflamatório crônico do intestino delgado sempre que algum produto que contém glúten na composição ou no processo de fabricação é consumido. Ou seja, quando em contato com qualquer quantidade de glúten, o organismo estimula a linha de defesa a produzir anticorpos para combater a proteína e acaba por atacar a si mesmo.
4. Sintomas vão de diarreia a esterilidade
Ao atacar a si próprio, o organismo favorece o aparecimento de doenças que se manifestam com sintomas como diarreia crônica, prisão de ventre crônica, distensão abdominal, vômitos, dor abdominal, desnutrição com déficit de crescimento, esterilidade, abortos de repetição e doenças neurológicas.
5. Glúten só engorda celíacos
Nos celíacos, o consumo do glúten faz com que as células produzam substâncias pró-inflamatórias, favorecendo o aparecimento de doenças crônicas, como é o caso, por exemplo, da obesidade. Em quem não tem a doença celíaca, tirar o glúten pode até emagrecer, uma vez que o indivíduo vai deixar de comer as principais fontes de carboidrato de sua dieta, como pão, doces e bolos, mas, que fique claro, o mérito não é do glúten, mas do corte de calorias.
5. Para celíacos, único remédio é cortar o glúten da dieta
Atualmente, o único tratamento disponível para a doença celíaca é a dieta sem glúten. Ou seja, os celíacos devem eliminar o glúten total e definitivamente da sua alimentação, incluindo produtos que possam conter, até mesmo, traços da proteína ou que tenham sofrido contaminação cruzada.
6. Sensibilidade não é intolerância
A sensibilidade ao glúten é uma forma branda de intolerância a essa proteína, quando o organismo apresenta uma dificuldade para digeri-la, causando sintomas gastrointestinais, como desconforto abdominal, diarreia e constipação. Em pessoas com sensibilidade ao glúten, o consumo da proteína desencadeia esses sintomas clínicos, mas o sistema imune permanece inato, ou seja, o organismo não produz anticorpos para combatê-lo, como acontece na doença celíaca.
7. Diagnóstico só com teste
Tanto a doença celíaca como a sensibilidade ao glúten são diagnosticadas por meio de exames e testes clínicos específicos. Por isso, a retirada de quaisquer alimentos do cardápio, inclusive o glúten, só deve ser feita a partir de uma recomendação e acompanhamento médico e nutricional especializado.
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