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Oniomania: entenda o transtorno marcado pela compulsão por compras

por Jasmine Assessoria de Imprensa
em 15/01/2018

Comprar aquela blusinha em promoção no shopping ou se dar de presente um sapato que há tempos está “namorando” é algo normal e, até mesmo, saudável. Afinal de contas, não tem nada demais em gostar de fazer compras de vez em quando. O grande problema é quando essa prática acontece de forma descontrolada e se torna um transtorno chamado Oniomania.

O que é a Oniomania?

Essa é uma doença que atinge cerca de 3% de pessoas ao redor do mundo. Ela é marcada pelos gastos compulsivos, na maioria da vez destinados a coisas supérfluas. Segundo a psicoterapeuta Maura Albano, o consumidor compulsivo vê nessas compras uma forma de satisfação para suprir outras carências e chega a um ponto em que isso prejudica outras esferas de sua vida. “Não há um controle em relação às compras e essa prática sempre vem acompanhada de uma ansiedade. Se a pessoa se vê diante de uma situação em que não pode adquirir algo, sofre com angústia e frustração. Esses sentimentos, assim como a culpa, também aparecem após os gastos”, explica.

Alguns dos sinais de consumo compulsivo:

  • Comprar itens desnecessários, muitas vezes repetidos;
  • Esconder as compras da família;
  • Descontar nas compras tristezas e frustrações;
  • Mentir e pegar empréstimos para cobrir gastos;
  • Descontrole com cartões de créditos e cheques especiais;
  • Afastamento social.

A Oniomania pode ser consequência ou vir acompanhada de outros transtornos, como a bipolaridade, TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), depressão e compulsões de colecionismo. Maura Albano alerta para outros problemas que acompanham essa doença, como dívidas enormes, recorrer a meios ilegais para manter o vício, problemas familiares, uso de drogas, entre outros.

Muitas vezes essa é uma doença que demora a ser identificada pelo paciente e pessoas próximas. A busca por ajuda médica acontece apenas quando o vício já acarretou diversos problemas. Por isso, a psicoterapeuta alerta para a necessidade de se observar com atenção se alguém próximo apresenta esses sinais. “Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, menores as consequências e maiores as chances de controle”, diz.

O tratamento é feito por meio de psicoterapia cognitivo-comportamental, podendo ser necessário o acompanhamento de um psiquiatra, para receitar medicamentos antidepressivos ou agentes estabilizadores do humor, para equilibrar os níveis de serotonina no cérebro. Há ainda grupos de apoio, como o “Devedores Anônimos”, onde outros compulsivos compartilham suas experiências.


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