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Intolerância à lactose e alergia ao leite: entenda as diferenças

por Jasmine Assessoria de Imprensa
em 04/09/2017

Apesar de soarem parecidas, a intolerância à lactose e a alergia ao leite são duas condições bem diferentes e que não podem ser confundidas. Enquanto a primeira é uma incapacidade do sistema digestivo em digerir a lactose por falta da enzima lactase, a segunda é uma reação do sistema imunológico às proteínas do leite. O tratamento é bem diferente em cada um dos casos e até mesmo as recomendações de consumo do leite e derivados não são as mesmas.

O que é intolerância à lactose?

Pessoas intolerantes à lactose têm uma deficiência na produção da lactase, uma enzima fundamental para a quebra desse açúcar presente no leite. Essa carência enzimática pode ser parcial ou total e as consequências são mais severas conforme a produção dessa enzima – quanto menos, piores são os sintomas. A carência de lactase impede que o sistema digestivo quebre a molécula de lactose (um dissacarídeo, muito grande para ser absorvido) em duas outras menores: a glicose e a galactose.

Causas da intolerância à lactose

O problema tem três causas. A primeira é uma deficiência congênita da enzima. Isso significa que a criança já nasce com ela, muitas vezes por um defeito genético que impede que seu corpo produza a lactase. Esse problema costuma já apresentar sintomas nos primeiros meses de vida.

Uma segunda possibilidade é a intolerância causada por uma diminuição na concentração da lactase, como resposta a um problema intestinal, a exemplo da diarreia persistente. O desequilíbrio no órgão acaba atrapalhando a produção da enzima, mas isso tende a voltar ao normal uma vez que o indivíduo recupere sua saúde gastrintestinal.

Há ainda uma terceira possibilidade, quando o corpo passa a produzir menores quantidades de enzima com o passar dos anos. Isso é observado em adultos que fizeram o consumo de leite e derivados durante toda a vida sem problemas, mas que passaram a apresentar sintomas depois de uma certa idade.

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Sintomas da intolerância à lactose

A  lactose ingerida com o leite não é aproveitada pelo corpo e se acumula no intestino. Ela passa, então, a ser fermentada pelas bactérias do intestino grosso, o que causa um intenso desconforto gastrintestinal. Como resultado, a pessoa apresenta diarreia e dor abdominal pela formação de gases, os dois principais sintomas da intolerância à lactose.

Dependendo do grau de intolerância e da quantidade de lactose ingerida, a pessoa pode ainda sentir náuseas, dor de estômago, excesso de gases, entre outros. Segundo dados da Agência Brasil, cerca de 40% dos brasileiros possuem algum grau de intolerância à lactose. Essa parcela da população, no entanto, consegue encontrar opções de leites e seus derivados produzidos sem esse açúcar. Uma alternativa é ingerir suplementos enzimáticos que ajudam o corpo a digerir a lactose.

O que é a alergia ao leite?

Como em qualquer outro processo alérgico, ela é uma reação do sistema imunológico à substância identificada como invasora. No caso do leite de vaca, essa ameaça são as proteínas (caseína, alfa-lactoalbumina, beta-lactoglobulina) ou o soro do leite. Para combater esse corpo estranho, o organismo começa a liberar uma série de enzimas e substâncias em cascata, produzindo uma reação alérgica que pode variar de leve à severa.

Essa cascata alérgica é desencadeada não apenas após a ingestão do leite e seus derivados, mas também com o simples contato com a pele, por exemplo. Famílias com crianças alérgicas devem seguir recomendações rigorosas na cozinha, para evitar contaminação cruzada ou a presença de traços de leite no alimento do alérgico.

No Brasil, cerca de 350 mil crianças convivem com a alergia. Os primeiros sintomas aparecem ainda na infância, logo no primeiro ano de vida, indicando que todos os alimentos e produtos que contenham leite e derivados, incluindo traços de leite, devem ser completamente eliminados do cardápio e do cotidiano de quem convive com este tipo de alergia.

Sintomas da alergia ao leite

A lista de sintomas à alergia ao leite é extensa e tem relação com o tipo de alergia apresentado pela criança. Nem sempre a reação aparece logo depois de a pessoa ingerir leite e derivados (ou entrar em contato com esse tipo de alimento). Por isso, caso haja desconfiança sobre o problema, o mais indicado é procurar o médico.

  • Urticária (placas vermelhas disseminadas, geralmente com coceira associada),
  • Angioedema (inchaço dos lábios e dos olhos);
  • Vômitos em jato e/ou diarreia após a ingestão do leite;
  • Anafilaxia
  • Choque anafilático
  • Chiado no peito e respiração difícil
  • Vômitos tardios;
  • Diarreia com ou sem muco e sangue;
  • Sangue nas fezes
  • Cólicas e irritabilidade;
  • Intestino preso;
  • Baixo ganho de peso e crescimento
  • Inflamação do intestino
  • Assadura e/ou fissura perianal
  • Dermatite atópica moderada a grave (descamação e ressecamento da pele, com ou sem formação de feridas).
  • Asma
  • Refluxo
  • Inflamação do esôfago (esofagite eosinofílica)
  • Inflamação do estômago
  • (gastrite eosinofílica)
  • Diarreia, vômito e dor abdominal
  • Baixo ganho de peso e crescimento

Cuidados para alérgicos ao leite

Os cuidados não devem, infelizmente, ser restritos apenas à alimentação. Uma série de produtos e objetos do dia a dia contêm traços de proteínas do leite. Entre eles estão giz escolar, balão de festa e alguns sabonetes. Por isso, é fundamental que mães e pais leiam com bastante atenção os rótulos à procura de ingredientes como caseína, lactoalbumina, lactoglobulina, caseinato e ou leitelho, que indicam a presença de leite ou derivados em sua composição.

Bebês alérgicos que ainda mamam no peito podem e devem continuar sendo amamentados. Nesses casos, a mãe deverá apenas seguir uma dieta totalmente isenta de leite, derivados e de alimentos que contêm proteínas do leite. Se a criança já estiver na fase da mamadeira, o leite de vaca poderá ser trocado por formulações específicas, de acordo com o tipo de reação que ela apresenta.

Vale ressaltar que a alergia tem cura: espontânea, quando a criança melhora sozinha depois que cresce; ou através do tratamento de dessensibilização, com acompanhamento médico, onde o corpo vai “se acostumando” com o leite. Menos comum, adolescentes e adultos também podem apresentar essa doença, então chamada de alergia tardia.

Cuidados médicos e substituições

Embora os leites de cabra, de ovelha e de búfala possam ser indicados em alguns casos de intolerância à lactose, eles não são bons substitutos para as alergias. Isso ocorre porque possuem proteínas semelhantes às do leite de vaca, podendo causar as mesmas reações alérgicas.

Tanto nos casos de alergia ao leite quanto na intolerância à lactose, é indispensável o acompanhamento médico e nutricional. Além de indicarem os melhores tratamentos e ajudarem na seleção dos produtos que podem ou não ser consumidos, esses profissionais ainda poderão pedir algumas suplementações minerais. Um exemplo é a reposição do cálcio para formação e manutenção da integridade óssea em alguns pacientes.

Sugestão Jasmine

Para substituir o leite sem perder o sabor, a Jasmine oferece deliciosas bebidas vegetais. Há o Biov de Arroz com Cálcio, Biov de Arroz com Amêndoas e Biov de Aveia com Cálcio. Esses leites vegetais não contêm açúcar adicionado e podem ser consumidos puros, em vitaminas e smoothies e usados em substituição ao leite animal nas receitas. As versões com cálcio oferecem a mesma quantidade do mineral encontrada em um copo de leite de vaca. O cálcio é proveniente de algas marinhas.

Saiba onde encontrar os nossos produtos na sua região.

 


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